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domingo, 22 de dezembro de 2019

Simone - Então É Natal

Significado do Natal


O que é o Natal:

O Natal é uma data comemorativa que simboliza o nascimento de Jesus Cristo. Esta celebração acontece há mais de 1.600 anos no dia 25 de dezembro.
Natal se refere a nascimento ou ao local onde alguma pessoa nasceu. Por exemplo, a expressão "cidade natal" indica a cidade onde um determinado indivíduo nasceu. A palavra "natal" significa "do nascimento".

Origem do Natal

O Natal é a data em que os cristãos comemoram o nascimento de Jesus Cristo. Durante muitos anos após seu nascimento, essa comemoração era feita em dias diferentes, pois não se sabia a data exata de seu nascimento.
Foi somente no século IV que se estabeleceu a comemoração do natal no dia 25 de dezembro, pelo Papa Julius.
Além da inexistência de documentos históricos que confirmem a data de nascimento de Cristo, uma das explicações para a escolha do dia 25 eram as festas pagãs que costumavam ser realizadas nesse dia.
Essa era a data em que os romanos comemoravam o solstício de inverno. A celebração era uma homenagem ao Deus Sol (natalis invicti solis) e era o momento em que os romanos pediam por fartura.
Anos mais tarde, o Deus Sol foi substituído por Mitra, um Deus da mitologia grega.
Além desses rituais, outra celebração que pode ter influenciado a definição da data do Natal é o Yule ou Jól, uma comemoração realizada pelos nórdicos da Era Viking, também em celebração ao solstício de inverno.
Acredita-se que a escolha do dia 25, portanto, era uma forma de conseguir mais adeptos ao cristianismo, utilizando-se de algumas referências dos rituais pagãos.

História do Natal

De acordo com as história bíblicas, Jesus Cristo nasceu em Belém (Palestina) e era filho de José e Maria. José era um judeu e precisava ir para Belém participar de um censo que seria realizado pelo Império Romano.
José e Maria saíram de Nazaré e viajaram 140 km até Belém, pelas margens do Rio Jordão. Maria fez a viagem montada em uma mula, pois precisava poupar energia para o parto.
Chegando na cidade, Maria e José não conseguiram lugar na hospedaria, que estava lotada. O casal, então, foi colocado em uma caverna que era utilizada como estábulo.
Maria deu à luz a Jesus Cristo naquela noite e colocou o bebê em uma manjedoura. Logo após seu nascimento, Maria e José receberam a visita dos Três Reis Magos - Melchior, Baltazar e Gaspar.
Segundo histórias da Bíblia, os Reis Magos foram guiados pela Estrela de Belém até o local do nascimento e entregaram como presentes à família ouro, mirra e incenso.

Significado dos Símbolos de Natal

Durante as comemorações de Natal, vários símbolos são utilizados para celebrar o nascimento de Jesus Cristo. Conheça os principais objetos e rituais dessa celebração:

Árvore de Natal

A árvore de Natal é um dos símbolos mais populares do Natal. Há muitas versões sobre a associação da árvore ao Natal. Uma delas é que o formato triangular do pinheiro representaria a Santíssima Trindade.
Arvore de Natal


O costume de trazer árvores para dentro de casa e enfeitá-las data da antiguidade, mas começou a ser utilizada pelos cristãos por volta de 1500, com Martinho Lutero.
Na América Latina, apenas no século XX teve início essa tradição. Atualmente, as árvores são naturais ou artificiais e costumam ser enfeitadas com bolas coloridas, luzes e estrelas.

Papai Noel

O Papai Noel é um dos símbolos mais importantes do Natal. Sua criação foi inspirada no bispo São Nicolau, que costumava ajudar as pessoas pobres e foi canonizado pela Igreja Católica.
Papai noel
A primeira imagem do Papai Noel foi desenhada pelo alemão Thomas Nast, no final do século XIX. Esse desenho inspirou Haddon Sundblom, o desenhista que criou o Papai Noel para as publicidades da Coca-cola.
As propagandas do refrigerante foram responsáveis por popularizar a imagem do Papai Noel como conhecemos hoje..

Estrela de Belém

Segundo o relato do Evangelho de Mateus da Bíblia, a Estrela de Belém guiou os Três Reis Magos até o local do nascimento de Jesus. Para a religião cristã, a Estrela de Belém simboliza uma estrela-guia para a humanidade.
Um dos enfeites mais importantes da árvore de Natal, inclusive, é a estrela, que é colocada em seu topo.
Estrela de belém

Presentes de Natal

A tradição dos presentes do natal é inspirada na história dos Três Reis Magos, que levaram ao menino jesus ouro, mirra e incenso de presente.
Essa tradição também foi influenciada pelo bispo Nicolau, que se tornou São Nicolau e é a inspiração para a figura do Papai Noel. Nicolau era um homem generoso e costumava ajudar as pessoas mais necessitadas.
Presente natal

Velas de Natal

Há uma lenda de que na Alemanha, um senhor costumava colocar velas nas janelas para iluminar os caminhos dos viajantes que se perdiam. Essa tradição se mesclou com o símbolo de jesus, que seria aquele que iluminaria os caminhos da humanidade, que a tiraria das trevas.
Vela de natal

Presépio

A tradição do presépio foi iniciada por São Francisco de Assis no século 13, quando ele reproduziu a cena do nascimento de Jesus Cristo com objetos. De origem hebraica, a palavra presépio significa manjedoura de animais ou estábulo.
Atualmente, é comum que as pessoas montem seus presépios próximos à árvore de Natal.
Presépio

Guirlandas

As guirlandas são feitas de ramos verdes e frutas vermelhas. Acredita-se que elas sejam uma referência à coroa usada por cristo durante sua crucificação e que as frutas vermelhas simbolizem o sangue.
Hoje as guirlandas costumam ser penduradas nas portas das casas e simbolizam um convite para que o espírito natalino entre na casa.
Guirlanda

Ceia de Natal

As ceias de Natal são tradições que vêm dos povos antigos europeus, que costumavam fazer banquetes para celebrar os alimentos e a fartura do ano.
As ceias de Natal hoje costumam ser realizadas na noite do dia 24 de dezembro e são uma das ocasiões mais importantes para a reunião das famílias cristãs.
Ceia de natal

"Natal...é todo dia...porque o amor é o princípio de tudo...sem amor ...não existe...sentido pra celebrar a vida...portanto que o Natal seja ..cheio de alegria...paz...harmonia entre todos...que possamos viver o verdadeiro sentido do Natal....onde o menino JESUS seja glorificado.....e amado em cada irmão...nos tornando mais solidários ...e fraternos ...e  que possamos fazer a diferença neste mundo tão indiferente....olhando para cada irmão...com sentimento de amor...e paz....UM FELIZ NATAL ...Á TODOS ...E UM ANO NOVO DE MUITA LUZ ....PAZ....AMOR."                                          ( Paulo Sérgio de Souza Carvalho)

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Irmã Dulce -- Especial TV 3º Milênio e Associação Evangelizar é Preciso ...

TERÇO MILAGROSO SANTA IRMÃ DULCE DOS POBRES

Irmã Dulce -- Especial TV 3º Milênio e Associação Evangelizar é Preciso ...

Irmã Dulce – A santa brasileira que fez dos pobres sua vida

Santa Dulce dos Pobres me parece reunir tanto os atributos requeridos pela Congregação para a Causa dos Santos, responsável pelos processos de canonização no Vaticano, quanto a concepção popular de santidade

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Há alguns anos, aqui mesmo no O POVO, ao me manifestar sobre aqueles que chamei de “santos do povo” lembrei alguns elementos que qualificam certas pessoas, na visão popular, para esse rico processo de “canonização paraoficial” (pertença à fé católica, sofrimento em vida e morte violenta principalmente). Os santos do povo são cultuados e elevados à mesma condição dos “santos oficiais”. Aqueles, ao contrário destes, além de milagrosos são próximos, cultural e temporalmente. Deles se sabe as histórias, convive-se com pessoas que os conheceram. Para a gente simples pensar os “santos oficiais” é um exercício de abstração, eu lembrava então. Compreende-se pois que tenham necessidade das imagens e que lhes deem um tratamento “personalizado”. As imagens possibilitam a proximidade.
Mas, e Santa Dulce dos Pobres? Ela me parece reunir tanto os atributos requeridos pela Congregação para a Causa dos Santos, responsável pelos processos de canonização no Vaticano, quanto a concepção popular de santidade, ainda que nesse caso a fé e a caridade sejam os elementos que sobressaem. Nesse sentido ela torna-se um marco. Basta considerar, além das justificativas da Igreja Católica para sua canonização e os milagres por ela reconhecidos, também os ricos depoimentos de fiéis de variados segmentos sociais. Neles destaco as falas orgulhosas de parentes que relembram momentos em família, de religiosos e demais baianos que com ela conviveram e com ela se dedicaram às obras de caridade. “Eu a vi fazendo...”, “eu a conheci”. E muito particularmente lembro a devoção “carinhosa” daquelas pessoas que vi pela televisão desfilarem por seus aposentos conhecendo-lhe os hábitos e contemplando seus objetos de uso pessoal. “Fiquei ainda mais feliz porque estou vendo de perto” ou “É como se estivesse com ela”. Maria Rita, a menina levada e devota, e a irmã Dulce viram uma só.
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Outubro, mês missionário



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O mundo não conhece a Deus. As civilizações se desenvolvem, a tecnologia avança, o homem conquista grandes descobertas - mas o mundo ainda não conhece Deus.

Há aqueles que não o conhecem porque sempre viveram em um ambiente de crendices, superstições, idolatrias e buscas de filosofias que não são cristãs como o espiritismo que nega a ressurreição de Cristo e, por isso, incompatível com a fé cristã católica, sendo até antagônica. Estes precisam que um missionário lhes mostre, com palavras, meditações e ações, a existência de um Deus uno e trino – Pai, Filho e Espírito Santo – que nos ama e que quer ser amado por nós, principalmente através do amor aos nossos semelhantes.

Há aqueles que já foram informados sobre esse Pai amantíssimo, mas a ganância, a violência, o egoísmo não lhes deixam conhecer realmente o projeto de felicidade que Deus tem para nós. É preciso que alguém lhes abra os olhos e os faça enxergar e viver as maravilhas do céu, cujo caminho não é o mais fácil, mas, certamente, é o mais seguro.

Infelizmente, há também aqueles que conhecem a ternura e o amor de Deus, mas, por isso mesmo, se acham tão melhores do que os outros, que se assentam em sua altivez, esquecendo que a humildade, a simplicidade nos conservam mais perto do Pai e que o orgulho nos afasta d'Ele.
Para todos esses, urge que surjam missionários dispostos a mostrar ao mundo o Deus verdadeiro, que é amoroso, simples: que aplaude a humildade e o serviço espontâneo e desinteressado.

O mês de outubro é considerado no seio da Igreja Católico como o mês das missões para lembrar-nos de nos tornar missionários, levando a Palavra de Deus a todos que, de uma maneira ou de outra, não a conhecem realmente.

Em nossa Diocese da Campanha, depois do sucesso do Retiro dos Missionários em Varginha, no mês de setembro de 2010, agora estamos mobilizando os nossos missionários para a dinamização do retiro paroquial e do efetivo início das Santas Missões Populares, neste grande concurso pastoral, de visitar a todas as casas e comunidades de nossas Paróquias levando a Boa Nova de Jesus Cristo.

O Santo Padre Bento XVI em sua mensagem para o dia das missões de 2010 nos exorta: “Queridos irmãos e irmãs, que o Dia Mundial das Missões seja ocasião útil para compreender sempre melhor que o testemunho do amor, alma da Missão, diz respeito a todos. De fato, servir o Evangelho não deve ser considerado uma aventura solitária, mas um compromisso compartilhado de todas as comunidades. Ao lado dos que estão na linha de frente nas fronteiras da evangelização – e refiro-me aqui com gratidão aos missionários e missionárias -, muitos outros, crianças, jovens e adultos, com sua oração e cooperação, contribuem, de várias formas, para a difusão do Reino de Deus na terra. Desejo que esta co-participação, graças à colaboração de todos, aumente sempre”.

Por isso, como nos convoca o Santo Padre, não sejamos individualistas e vivendo uma fé intimistas, mas na missão de juntos construirmos a Igreja nos coloquemos como discípulos-missionários de Jesus Cristo, colocando a mão no arado e nos apresentando ao nosso Pároco, para que possamos como missionários levar o amor de Deus e a caridade àqueles que ainda não vivem uma fé que nos coloca nos espírito de redes de comunidade, na partilha e na caridade.

Por isso é preciso que nós, que somos cristãos conscientes, tomemos o mês de outubro como ocasião de reflexão e de ponto de partida para um trabalho que, embora seja árduo, é compensador e nos ajudará a construir um mundo melhor, que cada vez mais de pareça com o Céu.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

OS TRÊS SEGREDOS DE SANTA TERESA DE CALCUTÁ

A vida e as lições de Santa Teresa de Calcutá

Conheça história de Madre Teresa de Calcutá – CN Notícias

Madre Teresa de Calcutá

                                                                      

" Servir Cristo nos mais pobres entre os pobres"



Há dois anos, 4 de setembro de 2016, Madre Teresa de Calcutá foi declarada santa. A canonização foi na Praça São Pedro, fortemente desejada pelo Papa Francisco para fechar o Jubileu da Misericórdia. Recordemos algumas etapas da vida da “irmã dos últimos”

Cidade do Vaticano

Madre Teresa […] inclinou-se sobre as pessoas indefesas, deixadas moribundas à beira da estrada, reconhecendo a dignidade que Deus lhes dera […]. A sua missão nas periferias das cidades e nas periferias existenciais permanece nos nossos dias como um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto dos mais pobres entre os pobres […] Parece-me que, talvez, teremos um pouco de dificuldade de chamá-la de Santa Teresa: a sua santidade é tão próxima de nós, tão tenra e fecunda, que espontaneamente continuaremos a chamá-la de ‘Madre Teresa’”. Com estas palavras, Papa Francisco recordava Madre Teresa, por ocasião da sua canonização em 14 de setembro de 2016.

Quem era Santa Teresa de Calcutá

Nascida em Skopje, hoje Macedônia, no dia 26 de agosto de 1910, em uma família albanesa originária de Kosovo, Agnes Gonxha Bojaxhiu decidiu ser uma irmã religiosa aos 18 anos e entrou na ordem das Irmãs de Loreto, onde recebeu o nome de irmã Mary Teresa, em homenagem à Santa Teresa de Lisieux.

As Missionárias da Caridade

Em 1946, Madre Teresa recebeu a “chamada no chamado” que a levou a fundar, quatro anos depois, a comunidade religiosa das Missionárias da Caridade que foi reconhecida oficialmente na Arquidiocese de Calcutá. Hoje, as Missionárias da Caridade, ou simplesmente as Irmãs de Madre Teresa, como são comumente chamadas, são cerca de seis mil no mundo e estão presentes em 130 países.

No mundo dos pobres

Em 1948, a pequena irmã do sorriso iluminado vestiu pela primeira vez o sari branco bordado de azul e saiu do convento para as periferias degradadas de Calcutá, para se dedicar para sempre aos mais pobres. Madre Teresa saía sempre com o terço nas mãos, para buscar e servir a Ele naqueles que “não são desejados, não são amados, não são cuidados”. Alguns meses depois uniram-se a ela, uma depois da outra, algumas suas ex-alunas.


Fé firme como uma rocha

Depois que Paulo VI deu a concessão para que as atividades das Missionárias da Caridade se espalhassem para fora da Índia, a popularidade da pequena irmã, com uma fé firme como uma rocha, cresceu muito. Todos lembravam dela como uma mulher pequena, delicada, com seu sari branco e azul, mas cuja grandeza conquistava o coração das pessoas no mundo inteiro, mesmo nos que não crêem. Uma notoriedade que aumentou muito por causa de sua sua amizade com São João Paulo II.

O Nobel da Paz  e a luta pela vida

O afeto e a admiração por Madre Teresa sempre ultrapassou os limites da fé, e a sociedade civil concedeu-lhe o Prêmio Nobel da Paz em 1979, “pelo seu serviço pelos pobres e com os pobres”. Na ocasião, consciente de ter diante de si uma plateia mundial, a pequena irmã do sorriso iluminado usou seu discurso de agradecimento para lançar uma mensagem na qual falou do aborto. Célebre a sua frase: “E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo o seu próprio filho, como é que podemos dizer às outras pessoas para não se matarem?”, De fato, Madre Teresa dedicou-se muito em favor da vida e contra o aborto. Um compromisso que durou toda a vida e que foi recordado por São João Paulo II na homilia por ocasião da sua beatificação: “Costumava dizer: ‘Se ouvirem que alguma mulher não deseja ter o seu filho e pretende abortar, procurem convencê-la a trazê-lo para mim. Eu o amarei, vendo nele o sinal do amor de Deus”.

A beatificação

Menos de dois anos depois da sua morte, por causa da sua grande fama de santidade e das graças obtidas pela sua intercessão, São João Paulo II permitiu a abertura da Causa de Canonização. Em 19 de outubro de 2003 foi proclamada beata. “Estou pessoalmente grato a esta mulher corajosa, que senti sempre ao meu lado […] – afirmava durante a homilia São João Paulo II – ia a toda a parte para servir Cristo nos mais pobres entre os pobres. Nem conflitos nem guerras conseguiam ser um impedimento para ela […] Ela escolheu ser não apenas a mais pequena, mas a serva dos mais pequeninos […]. A sua grandeza reside na sua capacidade de doar sem calcular o custo, de se doar ‘até doer’. A sua vida foi uma vivência radical e uma proclamação audaciosa do Evangelho”.

A herança da pequena irmã ícone do amor cristão

Toda a vida e a obra de Madre Teresa oferecem testemunho da alegria de amar e do valor das pequenas coisas feitas com fidelidade e com amor. Ainda hoje, os sinais da sua presença são tangíveis através das suas obras que as Missionárias da Caridade levam adiante em todo o mundo.
Com informações do Portal Vatican News

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Uma visão e um milagre: a origem de “Corpus Christi”


Foi o próprio Jesus Cristo quem pediu à Igreja, quase um milênio atrás, que fosse instituída uma festa litúrgica em honra de seu Santíssimo Corpo e de seu Preciosíssimo Sangue.

A solenidade de Corpus Christi, que os católicos celebramos todos os anos na primeira quinta-feira após a Oitava de Pentecostes, não existiu na Igreja desde sempre. O marco de sua instituição é a bula Transiturus de hoc mundo, do Papa Urbano IV, publicada a 11 de agosto de 1264, e que pode ser lida com grande interesse no site do Vaticano.
Mais notável que esse decreto do Papa, no entanto, são seus antecedentes espirituais. A literatura normalmente aponta dois eventos principais que culminaram com a instituição da Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo:
  • uma visão de Santa Juliana de Liège, religiosa agostiniana belga, e
  • um milagre eucarístico ocorrido na cidade de Bolsena, na Itália.
As ligações não são fruto de especulação histórica. O Papa que instituiu Corpus Christiconheceu pessoalmente ambos os acontecimentos. Daí a importância de os repassarmos, para entendermos qual o sentido da festa que ora celebramos e, ao mesmo tempo, colhermos disso abundantes frutos espirituais.
Primeiramente, Santa Juliana. O que viu essa mística para ensejar a instituição de uma festa litúrgica para a Igreja universal? O Papa Bento XVI, em uma catequese sobre essa santa, explica:
Com a idade de 16 anos [n.d.t.: por volta de 1209, portanto, ela] teve uma primeira visão, que depois se repetiu várias vezes nas suas adorações eucarísticas. A visão apresentava a lua no seu mais completo esplendor, com uma faixa escura que a atravessava diametralmente. O Senhor levou-a a compreender o significado daquilo que lhe tinha aparecido. A lua simbolizava a vida da Igreja na terra, a linha opaca representava, ao contrário, a ausência de uma festa litúrgica, para cuja instituição se pedia a Juliana que trabalhasse de maneira eficaz: ou seja, uma festa em que os fiéis pudessem adorar a Eucaristia para aumentar a fé, prosperar na prática das virtudes e reparar as ofensas ao Santíssimo Sacramento. […]

Pela boa causa da festa do Corpus Christi foi conquistado […] Tiago Pantaleão de Troyes, que conhecera a santa durante o seu ministério de arquidiácono em Liège. Foi precisamente ele que, tendo-se tornado Papa com o nome de Urbano IV, em 1264, instituiu a solenidade do Corpus Christi como festa de preceito para a Igreja universal […]. [1]
O chamado “Milagre de Bolsena-Orvieto”, por sua vez, foi realizado por Deus com um sentido bem particular: firmar a fé vacilante de um sacerdote.


Em 1263 — um ano antes, portanto, da instituição de Corpus Christi —, um padre alemão, chamado Pedro de Praga, parou na cidade de Bolsena depois de uma peregrinação à Cidade Eterna. A crônica geralmente o descreve como um padre piedoso, mas que tinha dificuldades para acreditar que Cristo estivesse realmente presente na Hóstia consagrada. Eis então o que lhe aconteceu:
Enquanto celebrava a Santa Missa sobre o túmulo de Santa Cristina, mal havia ele pronunciado as palavras da consagração, quando sangue começou a escorrer da Hóstia consagrada, gotejando em suas mãos e descendo sobre o altar e o corporal. O padre ficou imediatamente perplexo. A princípio, ele tentou esconder o sangue, mas então interrompeu a Missa e pediu para ser levado à cidade vizinha de Orvieto, onde o Papa Urbano IV então residia.

O Papa ouviu o relato do padre e o absolveu. Mandou então emissários para uma investigação imediata. Quando todos os fatos foram confirmados, ele ordenou ao bispo da diocese que trouxesse a Orvieto a Hóstia e o pano de linho contendo as manchas de sangue. Juntamente com arcebispos, cardeais e outros dignatários da Igreja, o Papa realizou uma procissão e, com grande pompa, introduziu as relíquias na catedral. O corporal de linho contendo as marcas de sangue ainda está reverentemente conservado e exposto na Catedral de Orvieto. [2]
Como se sabe, depois disso, o Papa pediu a ninguém menos que Santo Tomás de Aquino para compor os textos litúrgicos referentes a Corpus Christi, de cuja pena nasceram os mais belos hinos já escritos ao Santíssimo Sacramento, e que todos cantamos ainda hoje
Mas o que tudo isso tem a ver conosco?
Em primeiro lugar, lembremo-nos dos três fins com que Jesus pediu essa festa a Santa Juliana: “aumentar a fé, prosperar na prática das virtudes e reparar as ofensas ao Santíssimo Sacramento”. Todos atualíssimos. Pois  católica no sacramento da Eucaristia parece perder-se cada vez maisComo consequência disso, multiplicam-se as profanações e os sacrilégios. O que deveria ser, então, alimento para fortalecer as almas, transforma-se em causa de sua própria condenação, para usar as palavras de São Paulo (cf. 1Cor 11, 29); e as pessoas, ao invés de melhorar, de crescer nas virtudes, só vão de mal a pior.
Por tudo isso, Corpus Christi é um dia de reparação. Reparação pela falta de fé generalizada em que se encontram nossos católicos, participando da Missa de qualquer modo e recebendo a Comunhão como se fosse um pedacinho qualquer de pão. Reparação porque, apesar de tantos milagres eucarísticos, como o de Bolsena, em que Deus parece gritar aos nossos ouvidos a verdade de sua presença real na Eucaristia, nós, ingratos, teimamos em não crer, não adorar, não esperar e não O amar. Reparação porque, a um Deus que deseja ardentemente se unir a nós, a nossa resposta tantas vezes é a frouxidão, a frieza, a indiferença.
Reparemos, portanto, o Coração Eucarístico de Nosso Senhor, mas com um coração alegre e agradecido de nossa parte, porque é Ele mesmo quem nos torna possível essa graça. Foi o próprio Jesus Cristo quem pediu à Igreja, quase um milênio atrás, que fosse instituída a solenidade que hoje comemoramos, a festa litúrgica que faltava à “vida da Igreja na terra”.
E não nos espantemos que tenha demorado tanto tempo — 1200 anos! — para que os fiéis católicos começássemos a celebrá-la. A cada nova geração de cristãos, Deus suscita coisas novas em sua Igreja. Do mesmo modo, a cada Santa Missa de que participamos, Ele quer fazer coisas novas em nossa alma. Estejamos sempre atentos!

Tradição dos tapetes de Corpus Christi se mantém viva em Mossoró

Significado Tapetes Eucarísticos



 Corpus Christi  significa Corpo de Cristo. ... A festa de Corpus Christi acontece sempre 60 dias depois do Domingo de Páscoa ou na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, em alusão à quinta-feira santa quando Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia.









Significado de Eucaristia



Eucaristia significa reconhecimento, ação de graças, em grego, é uma celebração da Igreja Católica, para lembrar da morte e ressurreição de Jesus Cristo, é também chamada de comunhão.
Para receber a eucaristia, é necessário fazer a catequese, que são encontros onde as pessoas aprendem sobre Deus, a Bíblia, uma reflexão sobre o catolicismo. Após a catequese, aí sim o indivíduo está preparado para fazer a primeira comunhão, que geralmente é feita com 7 anos de idade, o que não impede que outras pessoas se convertam ao catolicismo, e façam depois. A eucaristia é um dos sete sacramentos, que é quando as pessoas recebem a hóstia, o símbolo do corpo de Cristo em cada um que faz a comunhão.
A Eucaristia é o próprio sacrifício do corpo e do sangue de Jesus, é o banquete de Deus, onde ele reparte o pão e o vinho, representado pela hóstia, e relembrando o momento que Jesus o fez, com seus apóstos, e cada indivíduo tem o direito de fazer a comunhão. Antes da comunhão, as pessoas têm que estar livres dos seus pecados, fazendo a confissão para um padre.
O significado da eucaristia é receber a hóstia como o Corpo de Cristo que ele ofereceu na cruz, e o vinho é seu sangue derramado para remissão da humanidade. No catolicismo, a transubstanciação ocorre durante a eucaristia, ou seja, existe uma mudança de substância, e o pão se transforma no corpo de Cristo e o vinho no sangue de Cristo.
Em algumas religiões como o Protestantismo, a eucaristia é mais conhecida como Santa Ceia, onde as pessoas que acreditam em Jesus como Senhor e Salvador comem o pão e bebem o vinho para lembrar do sacrifício feito na cruz. É costume a Santa Ceia ser celebrada no primeiro domingo de cada mês.

Eucaristia na Bíblia
Segundo os textos no Novo Testamento, eucaristia é o rito cultual (sacramento e sacrifício) instituído por Jesus Cristo na última ceia no qual Ele mesmo se oferece a Deus e se comunga o Seu corpo e sangue em que se converteram substancialmente as espécies pão e vinho. Neste rito sacramental comemora-se a paixão e morte de Jesus.
No Novo Testamento este rito era realizado no contexto de uma refeição comunitária (ágape), mas cedo se converteu num rito independente unido à pregação do evangelho. A Eucaristia apresenta analogia com a refeição pascal dos Judeus, devido ao fato de a última ceia ter sido celebrada segundo o rito judaico da Páscoa.
A dupla afirmação "isto é o meu corpo" e "isto é o meu sangue" e a separação dos elementos da vida (corpo e sangue representados no pão e vinho) simbolizam e atualizam (de acordo com Marcos 14:24) a morte de Cristo como vítima: o corpo que é imolado e o sangue que é derramado, em clara referência ao sacrifício do Calvário.
Em Inácio de Antioquia (no ano 110), o rito recebe pela primeira vez o nome Eucaristia e afirma-se como o centro do culto que os cristãos praticam juntamente com a leitura de textos sagrados.

O que é Corpus Christi


Corpus Christi significa Corpo de Cristo. É uma festa religiosa da Igreja Católica que tem por objetivo celebrar o mistério da eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo.
A festa de Corpus Christi acontece sempre 60 dias depois do Domingo de Páscoa ou na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, em alusão à quinta-feira santa quando Jesus instituiu o sacramento da eucaristia.
Corpus Christi não é feriado nacional, tendo sido classificado pelo governo federal como ponto facultativo. Isso significa que a entidade patronal é que define se os funcionários trabalham ou não nesse dia, não sendo obrigados a dar-lhes o dia de folga.
Durante esta festa são celebradas missas festivas e as ruas são enfeitadas para a passagem da procissão onde é conduzido geralmente pelo Bispo, ou pelo pároco da Igreja, o Santíssimo Sacramento que é acompanhada por multidões de fiéis em cada cidade brasileira.
A tradição de enfeitar as ruas começou pela cidade de Ouro Preto em Minas Gerais. A procissão pelas vias públicas, é uma recomendação do Código de Direito Canônico que determina ao Bispo Diocesano que tome as providências para que ocorra toda a celebração, para testemunhar a adoração e veneração para com a Santíssima Eucaristia.

Origem do Corpus Christi

A festa do Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV no dia 8 de Setembro de 1264.
A procissão de Corpus Christi lembra a caminhada do povo de Deus, peregrino, em busca da Terra Prometida. O Antigo Testamento diz que o povo peregrino foi alimentado com maná, no deserto. Com a instituição da eucaristia o povo é alimentado com o próprio corpo de Cristo.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Padre Léo - o Homem e suas escolhas .

O Consumismo destrói a Nossa Vida - Pe. Léo

Pe. Léo - A felicidade não está nos bens materiais

Nossa fé Católica

A fé pode tudo, mas é preciso confiar em Deus, diz Papa


Confessar a fé e confiar em Deus são, segundo o Papa, duas atitudes necessárias ao homem

Da Redação, com Rádio Vaticano

No centro da homilia do Papa esteve o trecho da Primeira Leitura do dia, em que São João destaca aquela palavra que para ele é uma expressão da vida cristã: “permanecer no Senhor”. Francisco explicou que isso é obra do Espírito Santo, da fé, e produz um efeito concreto.Na Missa desta sexta-feira, 10, na Casa Santa Marta, Papa Francisco refletiu sobre a força da fé cristã. Segundo ele, a fé pode tudo, mas é preciso ter coragem de confiar em Deus. Cristãos convencidos pela metade, por sua vez, são cristãos derrotados.
“Da nossa parte, a fé. Da parte de Deus – por Este ‘permanecer’ – o Espírito Santo, que faz esta obra da graça. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé! Ela pode tudo! É vitória! E seria belo se repetíssemos isso também nós, porque, muitas vezes, somos cristãos derrotados. A Igreja está cheia de cristãos derrotados, que não acreditam que fé é vitória”.
Francisco acrescentou que esta fé pede duas atitudes do ser humano: confessar e confiar. Antes de tudo, confessar Deus que se revelou ao mundo, o que se faz na oração do Credo. Porém, o Papa ressaltou a diferença existente entre recitar o Credo de coração ou fazê-lo como um “papagaio”.
“Creio em Deus, creio em Jesus, creio… Eu creio naquilo que digo? Esta confissão de fé é verdadeira ou eu a digo de memória, porque se deve dizer? Confessar a fé, toda ela, não uma parte!”.
O sinal de uma boa confissão de fé, segundo o Santo Padre, é a capacidade de adorar Deus. Mas para ele o “termômetro” da vida da Igreja está um pouco baixo, pois há pouca capacidade de adorar. “Porque, na confissão da fé, nós não estamos convencidos ou estamos convencidos pela metade”.
Sobre a necessidade de confiar em Deus, Francisco destacou que esta atitude leva à esperança. “Se nós cristãos acreditamos confessando a fé, também protegendo, fazendo a custódia da fé e confiando em Deus, seremos cristãos vencedores. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé”.

quinta-feira, 14 de março de 2019

violência nas escolas....até quando?

"Motivação dos atiradores se baseia na cultura de violência', diz especialista" Para pesquisadora que escreveu livro sobre homicídios em escolas, Brasil precisa refletir se quer se tornar 'os Estados Unidos das centenas de vítimas em armas de fogo em escolas', ou 'o Brasil em que discutimos temas complexos nas salas de aula'
Por *LUIZ FRANCO



Uma pessoa é socorrida, após tiroteio ocorrido na Escola Estadual Raul Brasil: 
revólver, besta e machado usados no ataque -
 
Rio - Na manhã desta quarta-feira, dois ex-alunos da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, entraram em seu antigo colégio, abriram fogo contra alunos e funcionários e mataram oito pessoas antes de se suicidar. O episódio choca a sociedade, lembra o massacre em uma escola em Realengo, em 2011, e se soma a uma grande quantidade de casos semelhantes nos Estados Unidos, onde o acesso a armas é facilitado, e também em outros lugares do mundo.
A professora e pesquisadora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Flora Daemon, estuda o tema desde 2008. Em 2015, ela publicou o livro "Sob o signo da infâmia: das violências em ambientes educacionais às estratégias midiáticas de jovens homicidas/suicidas", em que se dedica a analisar episódios nos Estados Unidos, Brasil, Finlândia, França.
Para Flora, a motivação dos atiradores não envolve monstruosidade, tampouco loucura. "Ela se baseia na cultura da violência, nos discursos de ódio, na associação da masculinidade com signos bélicos, com instituições de ensino despreparadas e com o descaso".
Segundo a pesquisadora, o Brasil precisa refletir se quer se tornar "os Estados Unidos das centenas de vítimas de armas de fogo em escolas e universidades", ou "o Brasil em que discutimos temas complexos nas salas de aula, nos dedicamos ao enfrentamento ao bullying e pensamos o papel de cada um de nós na formação de um futuro melhor para nossas crianças e jovens".
"Não me parece razoável que crianças e jovens vejam mais sentido em matar e morrer do que viver", afirma ela. "Essa contradição precisa ser objeto de nossa reflexão urgente".
Flora falou sobre o episódio em Suzano e o papel do colégio, dos pais e da imprensa em casos como esse, além de sua relação com episódios semelhantes no país e no mundo.
O que motiva esse tipo de crime e o que torna um jovem mais suscetível a cometê-lo?
Há muitas formas de contar essa história. A mais comum e lamentável associa os jovens criminosos à excepcionalidade, à loucura ou à monstruosidade. Eu não compactuo com essa interpretação porque honestamente não acho que dê conta. Pesquiso crimes de homicídio e suicídio em escolas e universidades do Brasil e do mundo desde 2008 e o que tenho percebido é que assentar a responsabilidade apenas nos sujeitos que puxam o gatilho é, de certa forma, enxugar gelo. É preciso perceber o ambiente em que isso ocorre. Não me parece casual a escolha de uma instituição de ensino - que deveria ser o lugar da criação, do aprendizado e do acolhimento das diferenças - como palco para um evento de violência explícita.
O que posso afirmar é que quanto mais as escolas, as famílias e a sociedade se desimplicarem e deslocarem a responsabilidade apenas para os jovens criminosos, mais e mais casos surgirão em todos os cantos do país. O caso de Suzano, assim como o de Realengo, são a faceta visível de uma violência cotidiana que irrompe e nos demanda pensar sobre o que queremos ser. É preciso fazer o dever de casa: as escolas precisam ser palco para as discussões mais complexas e não o lugar da interdição e da censura. Os professores precisam de amparo e qualificação para lidar com o conflito visível e aquele que é interpretado muitas vezes como uma "brincadeira inofensiva" e cotidiana. E nós, pais ou não, precisamos nos pensar como parte desse todo que está conformando ambientes que deveriam proteger e estimular crianças e jovens.
Qual a responsabilidade e o papel da escola? De que forma ela pode identificar situações que podem culminar em um ataque e atuar na prevenção dele?
A escola precisa ter coragem de relembrar seu papel fundamental. Não se trata de conter e de administrar alunos cujas complexidades são incontestáveis durante o período letivo. Ela é formativa e deve ser humanista por princípio. E isso significa dizer que ela precisa se responsabilizar por processos difíceis como a tematização de assuntos que, muitas vezes, a sociedade evita ou censura. Uma escola que estimula, cria, age sobre os conflitos cotidianos de maneira propositiva e cuidadosa e promove lembranças afetuosas tende a não ser palco de episódios de violência. Não se trata de monitorar alunos, mas de conhecê-los e estimular o que há de melhor todos eles.
E os pais? Qual a responsabilidade deles?
Na minha opinião os pais não são, de um modo geral, o maior problema. Se fossem, a arma seria apontada em direção à família e esses casos nos mostram outra coisa. Evidentemente que eles têm um peso formativo muito grande. Mas eu diria que tem mais relação com a falta de diálogo e um tempo de qualidade, do que efetivamente uma revolta.
Quais as principais semelhanças entre os episódios no Brasil, como o de Suzano e o de Realengo, com os que aconteceram em outros lugares do mundo?
Eu me dediquei a analisar episódios similares nos Estados Unidos, Finlândia, França e Brasil e percebi que não somente há uma similaridade entre os episódios como há, também, recorrentemente, alusões explícitas aos casos anteriores como uma espécie de repetição que visa a inspiração de novos futuros homicidas suicidas. Notei que quase sempre os jovens perpetradores, aqueles que matam e morrem, fazem alusão explícita aos casos anteriores em produções midiáticas (vídeos, fotos, games, trilhas sonoras e animações) e buscam "inspirar futuros outros casos". Há uma conexão entre eles: e ela não está ancorada na excepcionalidade da "loucura" ou da "monstruosidade". Ela se baseia na cultura da violência, nos discursos de ódio, na associação da masculinidade com signos bélicos, com instituições de ensino covardes, despreparadas ou censuradas, com interditos e com o descaso.
Existe algum risco de contágio? De que esse casos possam gerar outros, como parece acontecer nos Estados Unidos?
Seria irresponsabilidade minha, depois de anos estudante o tema, dizer que não há riscos. Há sim. Mas procuro ver esse complexo, difícil e doloroso momento como uma triste oportunidade para nós, enquanto sociedade, fazermos o dever de casa: Devemos nos implicar na formação humanística de nossos jovens e crianças. Vamos nos dedicar a eles, não com olhos de desconfiança, mas com a honestidade que educadores precisam ter. O processo pedagógico se completa com o aluno. Ele é parte fundamental dessa história.
O que você acha da cobertura midiática? Acha que a maneira como a imprensa noticia, e o impacto da cobertura na sociedade, podem aumentar a possibilidade de contágio?
No meu livro eu discuto sobre essa ideia de proliferação, contágio e estímulo. Precisamos estar atentos porque crianças e jovens são sujeitos em formação e, muitas vezes, podem entender que suas dores e inseguranças são definitivas e inevitáveis. Não são. A vida é vasta e pode e deve ser melhor. Por isso pautar pelo afeto, pelo cuidado, pelo respeito às singularidades e pela tolerância das diferenças é sempre o melhor caminho. E, nesse sentido, a família e escola são fundamentais, é claro, mas é preciso também implicar os meios de comunicação nesse processo. Como pesquisadora, professora de Comunicação, de Ética e de Cidadania, vejo que a forma como tratamos esse tema de um modo geral precisa ser problematizada. Até porque os perpetradores entendem a dinâmica da mídia, percebem que seu crime não poderá ser silenciado justamente pelo caráter espetacular. Por isso é que afirmo que, nesses casos, pra eles, tão importante quanto matar e morrer, é entender a dinâmica da mídia e, intervir, usá-la para passar sua mensagem e inspirar novos crimes, como uma espécie de legado lamentável.
A questão é: diante da impossibilidade de não narrar jornalisticamente, é necessário pensar em como narrar. As oposições simplistas (eles, os loucos, nós, as vítimas) só ajudam a fomentar o problema. Censurar os temas difíceis, como muitos têm proposto, não tem dado certo na escola, nas casas e, também não dará nos discursos jornalísticos. E não basta narrar o episódio e passar adiante para o próximo tema que irá consternar o país. É preciso que nos pensemos, todos, como parte importante de uma engrenagem complexa que precisa de nossa reflexão crítica e de nossa implicação política e humana.
Qual o impacto da facilitação do acesso às armas? Políticos que compõe a Bancada da Bala, como o senador Major Olímpio (PSL-SP) e o deputado federal Capitão Augusto (PR-SP), afirmaram que o episódio em Suzano poderia ter sido evitado se algum professor tivesse uma arma.
Há um ano, em março de 2018, meio milhão de jovens se organizaram em centenas de cidades dos Estados Unidos, na chamada Marcha por nossas vidas, numa mobilização contra as armas de fogo. Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, como a gente sabe, é favorável à facilitação do acesso às armas.
Aqui no Brasil a gente está num momento muito preciso para pensar sobre o que queremos nos tornar nos próximos tempos: os Estados Unidos das centenas de vítimas de armas de fogo em escolas e universidades, ou o Brasil em que discutimos temas complexos nas escolas, nos dedicamos ao enfrentamento ao bullying e pensamos o papel de cada um de nós na conformação de um futuro melhor para nossas crianças e jovens.
A arma, a cultura da violência, os discursos de ódio muitas vezes propagados por figuras políticas emblemáticas do país não têm dado certo. A pergunta é: quantas vidas mais precisaremos perder para nos implicarmos, todos, na construção de um futuro de paz e mais justo?

Minha Opinião:
"Até quando vamos conviver com tanta violência neste País,onde nem nas escolas...temos segurança, vivemos num País, tomado pela insegurança ...injustiças sociais...desigualdades....precisamos refletir ...diante de tantas  situações que se  alastram a vida das  pessoas ...vivemos  numa  sociedade  globalizada onde a sociedade vive o mundo  digital...estamos perdemos os valores  morais ..éticos da família...nossos jovens não brincam mais como antes ,,onde se respeitavam mais  e a família era o centro ...estamos  perdendo nossos  jovens ....pro mundo  das drogas..dos  vícios da intolerância ....até quando vamos conviver com isso ...vamos  Orar por nosso  Brasil...e o mundo precisamos resgatar os valores  da família ...só assim poderemos ter Paz..."   ( Paulo Sérgio de Souza Carvalho)

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Precisamos nos comprometer mais com a evangelizaçâo na catequese , pois temos a responsabilidade de formar os futuros evangelizadores, você catequista é convocado por Cristo para á missão e jamais podemos nos acomodar , mas busquemos o melhor, nos esforçando-se cada vez mais na busca de uma evangelização voltada e alicerçada em princípios éticos, morais levando nossas criânças, adolescentes, jovens e adultos á ter um encontro pessoal com Cristo!

Reflexão

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"Acreditar que a nossa vida não é melhor ou pior do que a de ninguém.
Nunca sentir-se maior ou menor, mas igual.
Fazer o bem sem olhar à quem e não esperar nada em troca, é uma maneira de encontrar a felicidade.
Procurar sorrir sempre, mesmo diante das dificuldades e não se envergonhar das lágrimas, diante da necessidade, é outra maneira de irmos ao encontro dela.
Ser humilde, prestar favores sem recompensas, abrir as mãos e oferecer ajuda, é uma maneira de buscar a felicidade.
Chorar e sofrer, mas lutar e procurar vencer, sem deixar o cansaço te derrotar, nem o desânimo ou o preconceito te dominar, é uma maneira de ganhar a felicidade. Aprender à defender seus ideais e a amar seus semelhantes, à conquistar seus amigos pelo que é e não pelo que queiram que seja, é mais uma maneira de abraçar a felicidade.
Saber ganhar e saber perder, é uma rara conquista, mas você consegue.
Tenha fé, acredite em Deus!!! Viva cada momento de sua vida como se fosse o último.
Faça de sua vida uma conquista de vitórias, uma virtude e aproveite tudo o que ela te der como oportunidade. Mesmo sofrendo, sofra amando. Pois é através do amor que você encontrará as chaves para abrir as portas da felicidade...''

EVANGELIZAR É PRECISO

Olá Posso tomar três minutos do seu valioso tempo? Porque te confundes e te agitas diante dos problemas da vida..? Quando tens feito tudo o que está em tuas mãos para tentar solucioná-las... deixa o restante a mim... Se te abandonares em mim tudo se resolverá com tranqüilidade, segurança os meus desígnios... Não te desespere, não me dirijas uma oração agitada como se quisesses exigir-me o comprimento de teu desejo. Fecha os olhos da alma e diz-me com calma “ Jesus eu confio em vós..” Evite as preocupações e angústias e os pensamentos sobre o que possa acontecer depois... Não estrague meus planos querendo impor as suas idéias...Deixa-me ser Deus e atuar com toda a liberdade... Abandona confiantemente em mim. Repousa em mim e deixes em minhas mãos o teu futuro... Diz-me freqüentemente : “Jesus eu confio em vós “ e não seja como o paciente que pede ao médico que o cure mas sugere o modo de fazê-lo... Deixe-se ser levado em minhas mãos ...não tenhas medo...EU TE AMO. Se acredita que as coisas pioraram ou complicaram apesar de tua oração, segue confiando , feche os olhos da alma e confia... Continua dizendo á mim , a todo o momento... “ Jesus eu confio em vós...” Necessito as mãos livres para agir...não me impeça com suas ações e preocupações inúteis, Satanás quer isso, agitar-te, angustiar-te , tirar-lhe a paz... Confia somente em mim abandona-te a mim, não te preocupes, deixa em mim todas as angústias e durmas tranquilamente . Diz-me sempre “ Jesus eu confio em vós” e verás grandes milagres, te prometo por meu amor... Envie a todas as pessoas que possas, se não fizer, não te cairá nenhuma maldição mas se o fizer, terás transmitido minha mensagem... Lembre-se sempre... “ Confia em Mim”.

Mestre Jesus

Mestre Jesus Jesus é hoje Instrutor do Mundo e continua a trabalhar incansavelmente pelo despertar da consciência crística na humanidade.Como homem encarnado, o bem-amado Jesus ofereceu-nos um espelho para a visão mais gloriosa de nós mesmos: a de Filhos de Deus, capazes de amar incondicionalmente e de transcender todos os limites e ilusões da matéria, sobretudo a morte. "Aquilo que eu faço, também vós sois capazes de fazer, e outras coisas ainda maiores", disse ele, afirmando a nossa ilimitada potencialidade divina. Afirmações transfiguradoras de Mestre Jesus: EU SOU o que EU SOU;EU SOU a porta aberta que homem nenhum pode fechar;EU SOU a luz que ilumina todo homem que vem ao mundo;EU SOU o caminho, EU SOU a verdade;EU SOU a vida, EU SOU a ressurreição; EU SOU a ascensão na Luz;EU SOU a satisfação de todas as minhas necessidades e carências;EU SOU a abundância derramada sobre toda a vida; EU SOU a visão e a audição perfeitas; EU SOU a ilimitada Luz de Deus manifestada por toda a parte;EU SOU a Luz do Santo dos Santos; EU SOU um filho de Deus; EU SOU a luz na sagrada montanha de Deus.

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